Dankor, o reino dos anões

Capital: Cidade de Ferro
População: 99% anões, 1% outras raças.
Localização – na extremidade leste do continente norte, nas antigas montanhas azuis, a leste com o mar de Tetis, ao norte com as montanhas azuis habitadas por golias, ao leste com a região do Tarrasque (as ruínas da antiga cidade de Mecânus) e o reino de Argon, Ao Sul com a capital do mundo a nova Mecânus.

História

Após a batalha final contra os flagelos, onde Aisen o dragão de ferro morreu, e o gigantesco Tarrasque foi morto por Hank, a antiga capital estava totalmente destruída, seguiram-se décadas de terremotos, o próprio continente rachou, surgindo o mar raso de Tetis, o rei Alexandre sabiamente procurou um lugar mais seguro e firme para seu povo, deslocando a capital uns 100 Km para o sul, numa região estratégica, banhada pelo novo mar.

Não podemos falar de Dankor, sem mencionar um nome, Alexandre de Dankor, senhor dos anões nos últimos 400 anos, um dos míticos Salvadores de Erínia, fundador do atual reino dos anões.

Alexandre, um grande clérigo do antigo deus Olimpio, que se destacou como combatente e se tornou um exímio administrador. Com a longevidade dos antigos, guiou seu povo nessa era turbulenta, com pulso firme e mãos de ferro, reergue o reino do nada, afinal, nenhuma raça sofreu tanto contra os flagelos como os anões.

O reino é uma monarquia absolutista, onde seu Rei é o centro de todo o poder, possuem um conselho de estado, formado pelos membros mais influentes da sociedade, nomeados diretamente pelo Rei, nesse grupo se encontram nobre, milionários e até alguns pobres, mas valentes generais.

No momento a raça dos anões ainda está se recuperando das devastações, mas o numero de anões demora a crescer, os antigos nascidos antes da morte de Aisen, conservam sua vitalidade e fertilidade com um numero de 10 a 15 filhos, como todos sabem as famílias anãs sempre foram numerosas compensando o numero de anões abatidos pelos flagelos, afinal sempre estiveram na fronteira dessas pavorosas criaturas. A nova geração de anões só consegue ter 2 e raramente 3, os médicos e curandeiros do reino não sabem o porque. Um grupo de xamãs, liderados por Ravenlord, prega que tudo é devido a morte de Aisen, pois sua chuva ferrosa destruía a terra tornando-a árida e sem vida mas fertilizava os anões, e cada casal tinha 10 a 15 filhos, o que sempre compensou a morte constante nos campos debatalha. Hoje sem Aisen a terra está se recuperando, o reino é uma imensa savana, mas seu povo é seco por dentro.

Niguem leva esse louco muito a sério, mas algo tem que ser feito, para impedir o declínio da raça anã e seu desaparecimento de Erínia. O velho Rei Alexandre tem esse imenso problema, que o impede de resolver por meio das armas a rivalidade com o reino de Argon, pois agora uma guerra contra os meio-elfos pode levar a raça a beira da extinção, pois a população já está no limite da consaguínedade, e já começar a surgir casos de crianças com problemas de nascença, pois toda a população tem laços de parentesco, sendo no mínimo primos.

E se não bastasse seu filho mais velho e futuro senhor de Dankor desapareceu sem deixar rastros, embora divergissem em relação a religião, seu pai confiava em sua força para guiar o reino em sua ausência, levou décadas o preparando para o trono, e ele simplesmente desapareceu, depois de mais uma infindável discursão sobre o Deus Uno, seu filho defende que Uno é o mesmo em todas as raças só com nomes diferentes, seu pai acha um absurdo tal idiotice, e o príncipe herdeiro desaparece, levando os nobres a tramarem em segredo contra Alexandre, claro que ninguém terá a audácia de afronta-lo, mas um anão com mais de 400 anos pode morrer a qualquer momento, e o líder do conselho, Vondal espera que o trono fique vago para dar seu golpe, e já formou uma rede de espiões para se assegurar que os últimos dias de Alexandre sejam os mais breves possíveis.

Geografia

Toda a região de Dankor é uma imensa tundra, com pequenos rios que correm das montanhas azuis até o mar, mas a terra é fraca produzindo muito pouco, sendo a paisagem pobre em animais por falta de pastagem mais robusta.

A única cidade é a capital, A Cidade de Ferro, sendo toda de pedra, e na praça central a estatua do herói que um dia derrotou os flagelos, Dantôr Coração Valente.

Em sua porção mais ao norte, bem entre os três reinos (os golias não tem reino, mas habitam essa região das montanhas azuis) está a região do Tarrasque, um lugar evitado por todos, região assombrada pelas almas dos mortos na grande batalha, um lugar muito perigoso, e no centro dessa região se encontra o esqueleto de cristal do Tarrasque, com a Glaive Mística de Hank encravada em sua testa.

A noite a Glaive emite uma luz brilhante em direção ao céu, sendo vista a centenas de quilômetros, diz a lenda que o Discípulo Místico de Olimpio Hank, abateu o Tarrasque já enfraquecido pelo combate, com um golpe tão magnífico, algo tão brutal, digno dos deuses, que Olimpio eternizou seu golpe transformando sua Glaive em cristal e iluminando o céu.

Para que um Senhor da Guerra se torne um grande mestre e possa treinar outros Senhores da Guerra, precisa ter sido treinado em Kalamar na Fortaleza Ancestral e depois conseguir o feito de atravessar a região do Tarrasque e colocar o Anel da Bruxa (um anel representando três gemas místicas) em sua Glaive, ao completar a tarefa um novo poder surge no coração do Senhor da Guerra, tornando-o mestre.

Economia

Importa: alimentos (cereais e peixe salgado)
Exporta: armas e metais forjados.

Por mais estranho que seja, o comercio floresceu entre os reinos rivais de Argon e de Dankor, o primeiro fornece quase 90 % dos alimentos consumidos em Dankor, compram e distribuem suas belíssimas armas por toda Erínia. O comercio é muito lucrativo para ambos, os governantes de Argon limitam os preços dos alimentos, para evitar que concorrentes entrem nesse lucrativo negócio.