Os Ancestrais

Erínia foi regida durante toda a 1ª Era (PE) pelas divindades básicas. Mas, durante a 2ª Era (SE) esses mesmos deuses afastaram-se do mundo e por conseqüência foram esquecidas e recriminadas por seus antigos devotos. A partir disso, as pessoas passaram do teocentrismo para o antropocentrismo, idolatrando o Ser sendo ele mesmo capaz de tudo sem depender de ninguém. Entretanto, como natural dos seres vivos, eles necessitam acreditar em algo, pois a fraqueza está atrelada a alma de cada um, eles passaram a cultuar o que seriam os “pais dos deuses”, os ancestrais.

O nada o vazio deram origem ao ser Único, e este então se dividiu em vários outros seres, cada um representando um sentimento/aspecto/característica humana: Amor, Ódio, Coragem, Medo...; chamados de Ancestrais. Estes por sua vez, unidos por semelhanças deram origem aos deuses, que na verdade são grupos de ancestrais. Os seres vivos creditaram a eles responsabilidade por acreditar que como “pais”, nunca os abandonariam. Passando assim a criar um novo cenário religioso no mundo de Erínia.

Com o tempo, as pessoas associavam os ancestrais a Único para pedir bênçãos. “Que a Coragem de Único esteja com você”, esse tipo de benção passou a transformar essa divindade em três grandes poderes: Único Bondoso (associado aos ancestrais do bem); Único Indiferente (associado aos ancestrais neutros); Único Maligno (associado aos ancestrais do mal).