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A Última Linha de Frente - Parte 1

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Mensagem  Erínia Dom Mar 27, 2011 7:57 pm

A Última Linha de Frente

A Última Linha de Frente - Parte 1 Dantar10

Os eventos relatados a seguir ocorrem como o prólogo da Guerra da Cólera e Vingança. Datados do inverno das Montanhas Azuis, no reino dos anões, Dankor.

Parte 1: Conhecendo os Problemas

- Então, meu pai, o que há? Sussurrava Balron à Dantôr.
- Paciência, meu filho.
- Já estamos aqui há horas esperando, devemos seguir adiante.
- Você tem muito que aprender, disciplina e paciência são virtudes essenciais para um verdadeiro centurião.


Já estavam há três horas, atrás de uma imensa estátua de Belgar, na entrada leste de Dankor, enquanto não viam nenhuma movimentação na base dos postos avançados. A preocupação de Dantôr era proveniente das mortes que ele tinha visto há dois dias no povoado de Rankum quando voltava de sua viagem à costa nordeste das Montanhas Azuis. Acompanhado a ele estavam os centuriões oficiais Farak Sangue de Ferro, Moro Sábio Machado e Belur Escudo de Carvalho. Além de seu filho Balron Coração Valente, que estava ali em treinamento, e uma tropa de guerreiros. Como sempre, todos anões.

Dantôr tinha uma longa barba negra arrumada por arranjos de couro e argolas. Sua armadura, assim como o elmo, era de uma cor amarelada escura, sendo que neste havia grandes chifres que subiam curvamente e tendiam para frente. Seu martelo também possuía a mesma coloração, mas possuía símbolos em branco, cor de neve. Protegendo-se do frio, ele usava um traje feito com penas de grifo. Ao seu lado direito, estava Moro, possuía longa barba de cor clara, e consigo carregava uma lança com o símbolo do exército, e um escudo grande na mão esquerda. Já sua armadura era de placas, e os chifres do seu elmo iam se curvando, tendendo de dentro para fora. Do lado esquerdo estava Balron, que parecia muito com o pai, não fora sua brunea e falta de elmo.

Mais atrás, junto à tropa, estavam Belur e Farak. Como os outros, possuíam longa barba, de cor castanha e ruiva, respectivamente, sendo que este ainda matinha um grande e trabalhado moicano. A armadura de Belur era amarronzada, enquanto Farak não a usava, tendo apenas um traje azul com rasgos que protegia suas partes íntimas até o joelho, mas usava o mesmo casaco feito de grifo. Ainda carregava consigo a mesma arma que seu companheiro, um machado.

A lua cheia iluminava pouco na noite de inverno nas Montanhas Azuis. Se não se enganavam, o dia durara menos que 8 horas, diferente da neve, que caia já fazia semanas.

- Belur e Balron, investiguem o posto à direita. Eu e Farak vamos investigar a esquerda, e Moro, fique com a retaguarda. Tomem cuidado senhores, a surpresa é nossa maior inimiga – Disse confiante Dantôr. E como tal, seguiram para seus objetivos, cada dupla com parte da tropa.

Duzentos metros separavam um posto do outro, tinham vinte metros de altura, e uma cabana de 6 metros quadrados acompanhavam a base. A estabilidade da torre era proveniente da enorme e longuíssima cadeia de montanhas negras paralelas.
Espreitando, levaram dez minutos até chegar à base. Enquanto Belur tentava arrombar a porta da cabana, Balron subiu as escadas da torre. Já do outro lado, Dantôr e Farak juntos arrombavam a porta. A cabana tinha apenas dois cômodos, um para vigília e descanso, e outro para armazenar mantimentos. Dantôr então foi rapidamente ao cômodo dos fundos, onde encontrou tralhas e destroços. Sem pensar, ele começou a revirar tudo, até que encontrou um corpo, e lamentou em voz alta – Ugar, meu amigo... – Mas esboçou um sorriso quando retirou o peitoral da armadura do companheiro – Eu sabia que você não deixaria isso em vão – Vendo riscado na própria pele as letras DRGR – Mas como pode ser? – indagava-se o centurião ao lado do corpo do amigo.

Interrompendo aquele momento de dúvidas, uma afirmação soava impiedosamente no ar – Veeerme!! – E um estrondo ecoou entre as montanhas.

A Última Linha de Frente - Parte 1 Glaciais

Saindo correndo da cabana, os dois centuriões avistaram aquela criatura longa, branco-azulada, possuindo mandíbulas enormes e um estranho nódulo no alto da cabeça que emitiu um trinado vibrante e ensurdecedor, atordoando a maioria dos combatentes. O Verme de Gelo havia chegado ali de uma investida contra a torre direita e parado a poucos metros dela. De imediato, Farak e Dantôr investiram contra a criatura e conseguiram flanqueá-la com ajuda de Belur. O combate iniciou-se com o verme partindo em dois os soldados usando suas mandíbulas. Logo em seguida, Belur arremessara suas machadinhas contra o nódulo da criatura, que gritou em agonia. Na retaguarda, enquanto Dantôr golpeava sua cauda, Farak escalou sobre ela, e segurando com a mão esquerda o nódulo da criatura que abaixara com as marteladas, feriu seu rosto com o machado. Alongando-se, o verme gelado jogou do alto de dez metros o centurião e investiu contra Belur, que ao desviar-se, permitira que a criatura fosse de encontro à cabana. Caída, toda a tropa a golpeou, deixando-a inconsciente.

Dantôr ao longe gritou - Basta! Já está inconsciente. Onde está Balron? Procurem-no! – Revirando todos os escombros da torre, a tropa encontrou o guerreiro, que apesar de inconsciente, estava apenas levemente ferido. O carregaram, e logo ele pode recobrar suas forças.

Recomeçaram a caminhar, e poucos metros depois, quando todos os centuriões e Balron estavam juntos, Farak perguntou:

- Dant, o que pôde ter deixado com essas dúvidas?
- Nosso querido amigo Ugar está morto, mas deixou conosco uma mensagem. DRGR. Mas isso não faz sentido para mim neste momento. Eles não fariam isso, e se fizessem tudo se tornará ainda mais preocupante, pois não queiram imaginar o que está por vir.
- Não entendo. Eles decidiram se esconder no Escuro já faz anos. Juraram trégua, o que há de errado?
– Indagava-se Moro.

Em meio aos questionamentos, um tremor de terra tirou-lhes atenção, ao olharem para trás, um enorme pedaço de rocha desmoronou e foi de encontro ao verme de gelo, que ao levantar emitindo um grito estridente, congelou-se e se despedaçou numa enorme explosão – Abaixem-se! – Gritou Balron, mas todos da tropa que estavam para trás foram perfurados. Logo após a explosão, os centuriões voltaram, e reverenciaram os corpos ali presentes.

- A senhora sorte não está ao nosso lado. Essa viagem de volta nos trará mais surpresas que possamos imaginar. Que Belgar nos ajude... – Comentava Moro ao fechar os olhos dos guerreiros mortos.

Erínia
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